O ato final.

Tudo bem você escolher não me amar mais, tudo bem você tentar fazer eu não te amar mais pra não acabar tão machucada, é quase nobre, tirando a parte cruel. Mas quando você optou por fazer isso cortando o único contato que nós tínhamos, você foi bloqueando todo aquele relacionamento de amizade que fomos construindo…

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Tudo bem você escolher não me amar mais, tudo bem você tentar fazer eu não te amar mais pra não acabar tão machucada, é quase nobre, tirando a parte cruel. Mas quando você optou por fazer isso cortando o único contato que nós tínhamos, você foi bloqueando todo aquele relacionamento de amizade que fomos construindo aos poucos.

Agora, não sinto que você tenha interesse em compartilhar comigo as coisas, logo não me sinto no direito de compartilhar as coisas com você. Não me sinto mais a vontade pra te contar que “nossa, você viu que genial a nova publicidade da netflix?” porque você me dará uma resposta curta que acabará em nada. De diálogos vazios minha vida já tá cheia.

Vazio, isso que tudo se tornou. Não posso compartilhar o que sinto porque sei que isso vai te afastar ainda mais, afinal, essa é sua estratégia. E você não vai querer me falar o que sente porque “parece que já falamos disso antes”.

Não sei mais se você tem interesse em ouvir minha voz por 4 minutos, não sei mais se você quer ver minha cara de sono ou dar oi pros meus amigos. Acho que não. Mas não sei. E a cada dia eu sei menos sobre você, seus hábitos, o que está fazendo no momento. Dói, mas acaba levando ao que você queria, o não sentir.

E quando esse sentimento de não sentimento for totalmente recíproco, não nos vejo compartilhando as coisas, você e eu temos outros amigos pra isso. E mesmo intenso, foi rápido, rápido pra não dar tempo de formar algo sólido, nem uma amizade. No fim só vai ficar aquela lembrança do “conheci uma pessoa, ela era especial, mas não era o momento” e você nunca terá certeza se de fato não era o momento, porque mais uma vez você escolheu não se arriscar.
E sim, mais uma vez me abro, sou assim, você sempre soube, 8 ou 80, intensa. O que tenho a perder? Já te perdi. E não, não me peça desculpas, não enquanto deixar de fazer as coisas que você quer por medo do fracasso. O não você já tem, um coração quebrado também.

 

amanda-telo

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