Eu tenho uma amiga que é apaixonada pela história do Titanic. Ela fez despertar em mim uma certa curiosidade sobre a história desse transatlântico.
Resolvi então pesquisar, e me surpreendi com o que encontrei.
Na sua época, o Titanic superou as expectativas.
Os projetistas foram William Pirrie, o arquiteto naval Thomas Andrews, e Alexander Carlisle.
O navio iniciou a sua viagem inaugural de Southampton, na Inglaterra, com destino à cidade de Nova York, nos Estados Unidos, na quarta-feira, 10 de Abril de 1912, com o Capitão Edward J. Smith no comando.
Ao anoitecer de 14 de Abril, o Comandante Smith depois de receber um aviso de presença de icebergs na zona, manda reforçar a vigia no mastro de proa e fornecer binóculos. A noite era calma, e só aviam no mar as luzes do Titanic e das estrelas.
O naufrágio : Às 23h40, os vigias do mastro Frederick Fleet e Reginald Lee, avistam uma sombra mais escura que o mar. A imensa sombra cresceu rapidamente e revelou ser um imenso iceberg na direção do navio.
Demorou alguns preciosos segundo até que o comunicado foi atendido pelo Sexto Oficial Paul Moody onde Fleet gritou “Iceberg logo à frente”. O Primeiro Oficial que ouvira e vira a imensa massa de gelo na direção do navio, entrou na ponte de comando. Gritou, ordenando ao timoneiro Robert Hitchens “tudo a estibordo”, e à casa de máquinas, “máquinas a ré toda a força”, foi a pior coisa que ele poderia ter ordenado, a reversão dos motores, pois, dada a pequena distância que separava o Titanic do iceberg, ele não tinha tempo de parar, para além do mais que o reverso dos motores fez perder a eficácia do leme, pois o leme consegue mudar o rumo do navio com a água a passar por ele com grande força.
O Comandante Smith chamou o Engenheiro-chefe, Thomas Andrews, e solicitou um exame das avarias. Após alguns minutos, Andrews selou o destino do Titanic dizendo: “O navio vai afundar, temos menos de duas horas para evacuá-lo“. Bruce Ismay, Presidente da White Star Line e o Comandante Smith mostraram-se incrédulos com o relato. “O Titanic não pode afundar” – menciona Ismay – “é impossível ele afundar”.
Por volta das 0h01 do dia 15 de Abril, o Comandante Smith dirige-se à cabine de telégrafos e solicita para que os operadores do turno, Jack Phillips e Harold Bride, enviem a posição do navio junto com um pedido de ajuda. “SOS. Abalroamos um Iceberg. Afundamento rápido. Venham ajudar-nos”.
Às 0h05, o Comandante Smith reuniu os oficiais e informou-os do ocorrido. Solicitou que os passageiros fossem acordados e que se dirigissem ao convés onde se encontravam os botes salva-vidas para serem evacuados.
Às 0h31, os botes começam a ser preenchidos com “mulheres e crianças primeiro”.
Às 2h05, é arriado o último bote salva-vidas, o desmontável “D”, com 44 pessoas. Às 2h10, é enviado o último sinal pelos telegrafistas. O Capitão Smith ordena “cada um por si” e não é mais visto por ninguém. Já com a proa mergulhada no mar e a água a atingir o convés de botes, o pânico é geral. Heroicamente, os operários da sala de eletricidade resistem até ao final para manter as luzes enquanto podem. Às 2h18, as luzes do navio piscam uma vez depois apagam-se para sempre.
De 2.223 pessoas a bordo, mais de 1500 morreram.
Curiosidade : 14 anos antes da trágica viagem, um escritor de nome Morgan Robertson (n. 1861 – m. 1915) escreveu uma livro dramático intitulado de Futilidade (Original: Futility, or the Wreck of the Titan), que narrava a história de um navio de nome Titan, considerado indestrutível, que em uma noite fria de Abril – tal e qual como foi com Titanic – choca-se com um iceberg e afunda. O mais assombroso é que tanto o número de mortes referido na história, como a capacidade do navio fictício, e a maioria das características técnicas do Titan eram exatamente iguais às do Titanic. Para muitos, não passou de uma estranha e arrepiante coincidência e, para outros, terá sido uma premonição e, consequentemente um aviso deixado por Morgan sobre o desastre.
Esse desastre inspirou vários romances, não só no cinema mas também na literatura.
– In Nacht und Eis, filme mudo alemão (1912) sobre o naufrágio do RMS Titanic
– Saved from the Titanic, um curta-metragem em preto e branco (1912)
– Titanic (1953), filme com Barbara Stanwick e Robert Wagner
– Titanic (1996), filme com Peter Gallagher e Catherine Zeta-Jones
– E o mais bem sucedido Titanic de (1997), filme com Leonardo DiCaprio e Kate Winslet.
fonte : wikipedia
É dificil pesquisar sobre o Titanic e não se emocionar com o que encontra, é incrivel como esse acontecimento mesmo depois de quase 100 anos ainda meche com os sentimentos das pessoas.
Matéria dedicada a minha amiga Monica Emerick (@moemerick).
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