Leia ouvindo esse música:
A brisa estava fria e já era passada de meia noite, o lençol estendido na grama estava manchado de vinho e sobre ele já não cabia mais ninguém. Cada um dos corpos deitados, uns sobre os outros. Ao fundo a JBL tocava Lana e a luz da Lua brilhava forte no céu. Naquele instante eu respirei e senti, por isso te pergunto: você já sentiu o universo?
Eu senti, parecia que todos os momentos que vivi me levaram até aquele instante, o instante em que meu universo particular se eclipsou com todo o restante. As dores fizeram sentido, as comemorações também, tudo pareceu parte fundamental do momento em que eu vivia. Será que é isso que as pessoas sentem quando aprendem a meditar?
Eu me lembrei do desenho, o desenho que tinha visto mais cedo. E ele fez sentido. Hoje ele marca minha pele. Eu senti o universo.
Eu senti o momento, senti o agora e senti o mundo.
Parecia que minha vida existia para sentir aquilo, a sensação de fazer parte de algo, de ser leve, de amar, por isso eu te pergunto, você já sentiu o universo?
É maravilhoso, é como se você flutuasse, mas ao mesmo tempo tocasse o chão. É como ser grato por ter nascido e ter podido viver todas as coisas da vida, é como se cada pessoa tivesse deixado com você um pedaço dela, é como se você fosse completo, é como se não existissem vazios.
Plenitude é uma palavra boa para definir isso, outros momentos já me fizeram sentir assim. O momento pós orgasmo, a primeira mordida na coisa mais gostosa da vida, aquele beijo que eu queria que não tivesse fim. Sabe o que isso significa? Que a gente sente o universo nos pequenos momentos e são eles que fazem a vida fazer sentido. E então, você já sentiu o universo?
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Com amor,
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