Eu amo cinema e tenho um carinho ainda mais especial por produções nacionais. Vejo que muita gente acaba não conhecendo muitas produções, apenas as grandes premiadas, então hoje venho compartilhar 3 filmes nacionais que talvez você não conheça, mas que valem a pena conhecer.
O Filme da Minha Vida: Selton Mello (2017)
Uma coisa que os três filmes terão em comum é a forma poética de contar histórias. Em “O Filme da Minha Vida”, nós acompanharemos com leveza a história de Tony Terranova, um jovem que precisa lidar com a ausência do pai, que foi embora sem avisar à família e, desde então, não deu mais notícias ao filho.
Apaixonado por livros e pelos filmes que vê no cinema da cidade grande, Tony faz do amor, da poesia e do cinema suas grandes razões de viver. Até que a verdade sobre seu pai começa a vir à tona e o obriga a tomar as rédeas de sua vida.
Elena: Petra Costa (2012)
Será que através de recortes, podemos entender toda uma vida? Nesse filme, a diretora Petra conta a história de sua irmã, Elena. Elena viaja para Nova York com o mesmo sonho da mãe: ser atriz de cinema. Deixa para trás uma infância passada na clandestinidade dos anos de ditadura militar. Deixa Petra, a irmã de sete anos. Duas décadas mais tarde, Petra também se torna atriz e embarca para Nova York em busca de Elena. Tem apenas pistas. Filmes caseiros, recortes de jornal, um diário.
A todo momento Petra espera encontrar Elena caminhando pelas ruas com uma blusa de seda. Pega o trem que Elena pegou, bate na porta de seus amigos, percorre seus caminhos. E acaba descobrindo Elena em um lugar inesperado. Aos poucos, os traços das duas irmãs se confundem, já não se sabe quem é uma, quem é a outra. A mãe pressente. Petra decifra. Agora que finalmente encontrou Elena, Petra precisa deixá-la partir.
História que só existem quando lembradas: Júlia Murat (2011)
Leveza, histórias e diferentes vidas se encontram nesse filme. Em Histórias Que Só Existem Quando Lembradas, a mochileira Rita (Lisa E. Fávero) chega ao vilarejo fictício de Jotuomba, no Vale do Paraíba, com seu iPod, sua câmera digital e algumas latas vazias transformadas em pinholes.
Acontece que, em Jotuomba, Rita encontra aquilo que o tipo de fotografia de lenta exposição da pinhole sempre almeja registrar: a passagem do tempo. Não é só a chegada da jovem mochileira que desestabiliza a rotina dos idosos do vale; é o contato com o registro em imagens da sua própria velhice que transforma os personagens de Histórias Que Só Existem Quando Lembradas.
Ah, esse filme inspirou um projeto pessoal meu, o Histórias que Só existem quando Contadas. Dá uma conferida aqui.
Todos esses filmes estão disponíveis completos no Youtube, e você pode encontrá-los clicando:
Esses filmes me sensibilizaram e mostraram como o Brasil tá cheio de artistas maravilhosos. Ah, e você conhecem outros filmes? Eu adoro explorar o mundo do cinema nacional, então deixa aqui nos comentários!
Até a próxima,
beijos.
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