Hoje eu acordei inquieta. Geralmente quando me sentia assim eu escrevia, mas já faz tanto tempo que eu nem sei mais se sei fazer. Será que escrever é como andar de bicicleta? Vamos descobrir.
Acordei e já era quase meio dia, peguei o celular e me dei conta que o calendário marcava dia 15 de novembro. Ual. Vocês também sentiram que esse passou extremamente rápido?
Só em 2018 eu trabalhei em 3 empresas, me demiti de duas delas, saí pra um mochilão, amei intensamente um cara, depois outros e agora talvez outro.
Fiz muitos novos amigos, desisti de vários outros e me aproximei de uns tantos.
Esses dias eu meditei e senti cada parte do meu corpo, outros dias eu viajei e descobri como tudo isso em mim se conecta com tudo isso em você.
Hoje mesmo eu me lembrei do porque amo a arte, ao ler um texto de 3 anos atrás que me fez sentir exatamente o que eu sentia quando o escrevi.
Outros dias eu amei só poder contemplar a vista do céu e o sorriso das pessoas que eu amo.
Sei lá, tá tudo acontecendo mas tudo parece tão leve, tão certo, tão simples apesar de complexo, longo e bagunçado. É difícil expressar algo tão abstrato, algo que simplesmente é. Mas é.
Eu tive que me perder pra ver que tudo bem mudar de planos, tudo bem não ter certeza de tudo, tudo bem. É necessário ter metas, é necessário almejar coisas, mas é fundamental saber que a vida é mais sobre o caminho do que sobre o destino.
A sensação é de quando você está indo até uma praia, mas você olha pro lado e tudo no caminho é tão bonito quando a praia.. Os lagos, as trilhas, a vista da ponte, as outras praias que existem antes, o céu, a brisa que refresca, a pessoa que está ao seu lado, o silencio e o som. Lá na verdade pode ser qualquer um desses lugares.
E eu queria voltar, voltar a registrar toda uma vida de acontecimentos, pra nunca esquecer que viver é sobre isso, curtir a jornada, ter medo e isso não te travar, se arriscar, se deixar ir, escolher ir, só ir. E eu vou continuar indo.
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