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A Humanidade longe do Ideal

Uma hora atrás eu assisti um filme, um filme não baseado em fatos reais, mas que mesmo assim atingiu minha realidade em cheio. O nome era “A garota Ideal”, que fala sobre um homem, Lars, que tinha problemas mentais, comprou uma boneca inflável, e começou a tratá-la como um ser humano. A princípio todos a…

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Uma hora atrás eu assisti um filme, um filme não baseado em fatos reais, mas que mesmo assim atingiu minha realidade em cheio. O nome era “A garota Ideal”, que fala sobre um homem, Lars, que tinha problemas mentais, comprou uma boneca inflável, e começou a tratá-la como um ser humano. A princípio todos a sua volta o olhavam de um modo estranho, mas depois que a psicologa os aconselhou a participar do seu delírio, todo mundo o fez. No final, foi revelado o motivo pelo qual ele tinha comprado a boneca: ele era inseguro, solitário e tinha medo de que sua cunhada, que estava grávida, morresse no parto como sua mãe. No fim do filme, não importava mais que aquela boneca não era um ser humano, o que importava é que ela era real, e ela fez ocorrer mudanças reais sobre o Lars e todos a sua volta, essas pessoas que apesar de suas crenças e conceitos, lidaram extremamente bem com a situação, pois sabiam que assim poderiam ajudar o Lars, a quem sabe, melhorar. E Lars, que era um homem solitário, e que repugnava todo e qualquer tipo de toque, após a morte da boneca, começou a se abrir para um novo mundo.

E agora vocês se perguntam, como isso conseguiu me atingir? Pois é, assistindo a esse filme percebi que as vezes precisamos abrir mão de alguns princípios para o bem de outra pessoa, e isso não é ruim, já que o bem de alguém pode acabar significando o nosso próprio bem. Vi que todos somos solitários, e as vezes tomamos algumas medidas pra nos livrarmos disso. Geralmente não somos tão extremos quanto o Lars, geralmente apenas nos doamos a alguém que não gostamos tanto assim, confundimos qualquer atração por amor, ou até mesmo mergulhamos na ficção, para podermos esquecer da nossa realidade.

Apesar de sutil, o filme trás a lição de que o ser humano é um ser solitário, mas que se ele for paciente, no momento certo ele encontra seu alguém ideal, ou seus alguéns ideias. Que não precisam ser pra sempre, pra marcar pra sempre. E que as vezes é bom deixar o egoísmo de lado e pensar em alguém além de nós mesmos, não é assim tão ruim, não faz assim tão mal.

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